quarta-feira, 16 de abril de 2008

Além dos óculos

Pessoas do mundo!
Sejam bem vindas ao meu salão!
Aqui os tapetes voam, luzes se apagam,
Roupas se perdem e nada se respira,
Suspira!

Tudo além da visão humana,
Cacetetes enterrados sob mármores novas,
Vermelhas e roxas, tão verdes quanto à relva viva!

Enquanto,
Nobres senhoras engasgam de mãos vazias;
Escravos de Jó sentados ao chão,
Jogam um caxangó deliberado,
De stripers negras, bicos escuros.

Uma afronta ao velho mundo!
Mas eu juro, juro que daqui todos saem vivos,
Jamais vazios! Mas ricos de algo tão nítido,
A verdade!

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